Um novo estudo publicado pelo jornal científico norte-americano Mayo Clinic Proceedings mostrou que as atividades físicas não só reduzem o risco de doenças cardiovasculares, como também aumentam em até 40% as chances de sobrevida de um paciente após um infarto.

A pesquisa, realizada pelo Sistema de Saúde Henry Ford em parceria com a Universidade Johns Hopkins, ambos nos Estados Unidos, investigou mais de 2 mil pacientes. Para os testes, os voluntários realizaram um teste ergométrico cerca de seis anos antes de sofrer o infarto.

As avaliações incluíram a medida da aptidão física dos participantes de acordo com o MET (sigla em inglês para equivalente metabólico) que varia de 1 a 12:

– 1 corresponde a estar sentado no sofá

– 3 corresponde a uma caminhada

– 7 corresponde ao jogging

– 10 corresponde a pular corda

– 12 corresponde a corrida

Após as análises de cada um, a pesquisa indicou que os voluntários com maiores pontuações (de 10 a 12) no MET estavam 40% mais propensos a sobreviver um ano após o infarto, em comparação com aqueles com pontuação menor.

Além disso, os cientistas observaram que o aumento para um nível na aptidão física correspondia a uma redução de 8% a 10% no risco de morte até um ano após o infarto.

 

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