Estudo revela potencial do ultrassom para detectar ataques cardíacos e derrames antes dos pacientes apresentarem sintomas

Um estudo realizado nos Estados Unidos, no Canadá e na Índia e publicado no Global Heart, revista científica da Federação Mundial do Coração, revela que o ultrassom é capaz de detectar placas nas artérias que podem levar a ataques cardíacos e derrames. A conclusão permite que os pacientes façam tratamento preventivo antes de apresentarem sintomas das doenças.

Outros estudos já haviam mostrado que o ultrassom detecta ateroesclerose cardíaca, caracterizada pelo acúmulo de gordura nas artérias. O ultrassom das artérias do pescoço e do topo da perna é capaz de identificar o acúmulo de gordura no sistema circulatório e os riscos de doenças cardíacas.

As placas de gordura deixam as artérias mais estreitas, o que dificulta o fluxo do sangue. Quando isso acontece nas artérias coronárias, pode provocar dor, deficiência respiratória e levar a um ataque cardíaco. Placas acumuladas em vasos sanguíneos menores pode provocar um derrame ou acidente vasculas cerebral (AVC).

Além de comprovar a eficácia do exame para prevenir problemas mais sérios, a pesquisa também mostra que há uma grande quantidade de pessoas em risco. Um em cada quatro participantes da Índia tinha placas de gordura nas artérias. No Canadá e nos Estados Unidos, onde a alimentação é mais rica em gordura e açúcares, 42% dos participantes apresentaram o problema.

Por não apresentarem sintomas de entupimento das veias, essas pessoas não realizam nenhum tipo de tratamento. O ultrassom como exame preventivo pode influenciar uma mudança de hábitos e também o uso de medicamentos para evitar um ataque cardíaco ou derrame no futuro, ainda mais em pacientes que tenham histórico de doenças cardíacas na família e levem uma vida sedentária.

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