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Dra. Suzana Aquino Cavallieri / Radiologista – CRM 31991-7/RJ
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Principais causas da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE)

A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma doença digestiva em que os ácidos presentes dentro do estômago voltam pelo esôfago ao invés de seguir o fluxo normal da digestão. Esse movimento é conhecido como refluxo e irrita os tecidos que revestem o esôfago.

A doença do refluxo gastroesofágico ocorre quando o esfíncter inferior do esôfago — o músculo que atua como se fosse uma válvula entre o esôfago e estômago — torna-se fraco ou relaxado, quando não deveria, permitindo que o conteúdo do estômago volte para o esôfago.

O ácido refluído do estômago e que toca a parede do esôfago pode provocar azia, que é uma sensação desconfortável, ardente no tórax, atrás do esterno ou na parte superior do abdômen – a área compreendida entre o peito e os quadris.

Fatores de risco
– Hérnias de hiato (ocorrem quando a parte superior do estômago se move acima do diafragma)
– Obesidade
– Gravidez
– Uso de alguns medicamentos para asma, bloqueadores dos canais de cálcio e muitos anti-histamínicos, analgésicos, sedativos e antidepressivos
– Tabagismo ou fumo passivo
– Ressecamento bucal
– Diabetes
– Atraso no esvaziamento do estômago
– Esclerodermia e outros distúrbios do tecido conjuntivo
– Síndrome de Zollinger-Ellison (quando o estômago produz mais ácido clorídrico que o normal).

Principais sintomas
– Azia frequente
– Tosse seca crônica
– Asma e pneumonia recorrente
– Náusea após as refeições
– Vômitos
– Dor de garganta, rouquidão ou laringite
– Inchaço e irritação das cordas vocais
– Dificuldade ou dor na deglutição
– Dor no peito ou parte superior do abdome
– Erosão dentária e mau hálito

O que evitar:
– Consumo de alimentos e bebidas que contribuem para a azia, como chocolate, café, hortelã, alimentos gordurosos ou picantes, produtos de tomate e bebidas alcoólicas
– Tabagismo
– Sobrepeso
– Se alimentar de duas a três horas antes de deitar
– Tomar medicamentos por conta própria
Como é tratada a DRGE?
O profissional de saúde deve encaminhar pessoas com suspeita de DRGE a um gastroenterologista para diagnóstico e tratamento. O tratamento para DRGE, dependendo da gravidade dos sintomas, pode envolver uma ou mais das seguintes estratégias: alterações do estilo de vida, medicamentos ou cirurgia. O médico deve monitorar o paciente para prevenir ou tratar complicações a longo prazo.

Se não for tratada a DRGE pode causar sérias complicações, como:
– Esofagite: irritação do esôfago pelo ácido refluído do estômago que danifica o seu revestimento, causa sangramento ou úlceras e a longo prazo alterações pré-cancerosas na região.
– Estenoses (estreitamentos) que levam a dificuldades de deglutição.
– Problemas respiratórios (dificuldade para respirar).

Exames usados na detecção da DRGE
– Raio X da parte superior do sistema digestivo para buscar anomalias e outros problemas na região do esôfago e estômago.
– Endoscopia que tem a função de examinar tanto o esôfago quanto o estômago e realizar biópsia do tecido que reveste a parede do esôfago, a fim de enviá-lo para testes laboratoriais.
– Monitoramento contínuo do pH esofágico para medir a quantidade de ácido presente no esôfago do paciente.