Novos medicamentos contra o câncer podem revolucionar tratamento de pacientes
A Revista Veja publicou uma reportagem que pode trazer alívio. Novos tratamentos atacam as células, dão pequenos danos colaterais e permitem que pacientes graves de câncer vivam mais e melhor.
O Pertuzumabe, por exemplo, reduz em até 32% a taxa de mortalidade entre as pacientes com câncer de mama HER-2 — e 80% apresentam redução no tamanho do tumor. “São os melhores índices já alcançados no controle de metástases”, diz o mastologista Roberto Hegg, chefe da pesquisa com o medicamento realizada no Brasil, no Hospital Pérola Byington, em São Paulo.
Outras drogas já desenvolvidas aumentam a eficácia do tratamento em até 900%:
T-DM1 (para câncer de mama)
Eficácia: 44% (drogas anteriores – 30%)
- Ipilimumabe (para melanoma)
Eficácia: 42% (drogas anteriores – 10%)
- Vemurafenibe (para melanoma com mutação BRAF V600R/K)
Eficácia: 48% (drogas anteriores – 5%)
- Crizotinibe* (para câncer de pulmão com mutação no gene ALK)
Eficácia: 65% (drogas anteriores – 20%)
- Afatinibe* (para câncer de pulmão com alteração no gene EGFR)
Eficácia: 58% (drogas anteriores – 19%)
- Enzalutamida (para câncer de próstata)
Eficácia: 64% (drogas anteriores – 14%)
- Ramucirumabe* (para câncer de estômago) – Eficácia: 28% (drogas anteriores – 16%)
É sempre bom lembrar que os exames de imagem são fundamentais na prevenção e no diagnóstico precoce de grande parte dos tipos de câncer. Faça-os regularmente.
*ainda não aprovados pela Anvisa