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Dra. Suzana Aquino Cavallieri / Radiologista – CRM 31991-7/RJ
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Microcefalia: saiba o que é, o que causa e como identificar

Recentemente a Organização Mundial da Saúde decretou emergência internacional pelo avanço dos casos de microcefalia ligados ao zika vírus nas Américas. Estima-se que a doença atinja cerca de 4 milhões de pessoas no continente somente neste ano e até 1,5 milhão de pessoas no Brasil.

Até o momento, foram registrados cerca de 3.670 casos de microcefalia no país em decorrência do zika vírus. Mas afinal, do que se trata esse problema? A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal. Ela é diagnosticada quando o perímetro da cabeça é igual ou menor do que 32 cm.

Geralmente, espera-se que o bebê nasça com a cabeça medindo pelo menos 34 cm. Mas, esse número só deve ser considerado para crianças geradas com 9 meses de gravidez. No caso de crianças prematuras, essas medidas mudam.

Causas

Além da relação com o zika vírus, a microcefalia é provocada, na maior parte dos casos, por infecções adquiridas pela mãe nos primeiros três meses da gravidez, período em que o cérebro do bebê está sendo formado.

Alguns exemplos de infecções são toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus. Outras possíveis causas são o abuso de álcool e drogas na gestação e síndromes genéticas, como a síndrome de down.

Diagnóstico

É possível medir o crânio do feto e perceber se está menor do que o esperado durante o pré-natal, por meio das ultrassonografias.

Sequelas

O tipo e o nível de gravidade da sequela variam de acordo com cada criança afetada, porém em cerca de 90% dos casos, a criança apresenta um atraso no desenvolvimento neurológico, psíquico e/ou motor.

Tratamento

Infelizmente a microcefalia é irreversível, mas é possível melhorar o desenvolvimento da criança com o acompanhamento de fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.

Prevenção

Um bom acompanhamento pré-natal pode ajudar a diminuir o risco. Além disso, é imprescindível adotar algumas medidas contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor do zika vírus:

– Evitar lugares com presença de mosquitos;

– Usar roupas que protejam a maior parte do corpo;

– Usar repelentes e permanecer em locais com barreiras para entrada de insetos, como telas de proteção ou mosquiteiros;

É importante a gestante informar o médico sobre qualquer alteração em seu estado de saúde, principalmente no período que vai até o quarto mês de gestação.