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Dra. Suzana Aquino Cavallieri / Radiologista – CRM 31991-7/RJ
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Mamografia 3D melhora diagnóstico de câncer em mamas densas

Mamografia 3D melhora diagnóstico de câncer em mamas densas

Um estudo apresentado pela Sociedade Norte-americana de Radiologia descobriu que a tomossíntese, conhecida como mamografia 3D, melhor a detecção do câncer em mulheres com mamas densas.

As mamas são consideradas densas se têm uma porção maior de tecido fibroso ou glandular, mas não tanto de tecido de gordura. Pesquisas apontam que mulheres com mamas densas estão mais propensas a desenvolver um câncer. As mamas densas também dificultam o diagnóstico da doença em mamografias normais.

Normalmente outros exames de imagem como ultrassom ou ressonância magnética são usados para encontrar cânceres que não são identificados em mamografias, mas ambas as modalidades ainda apresentam um risco de diagnóstico incorreto, o que justifica outros testes e biópsias.

O Departamento de Radiologia da Universidade de Oslo, na Noruega, vem pesquisando como a tomossíntese pode ser uma alternativa a esses exames, já que criam uma visão 3D das mamas. Os pesquisadores compararam os resultados de mamografias tradicionais e resultados com a mamografia 3D em mais de 25 mil mulheres entre 50 e 69 anos.

Foram encontrados 257 tumores no grupo de estudo. Desses, 82% foram detectados com a ajuda das mamografias 3D. Somente 63% dos tumores foram identificados apenas com a mamografia tradicional. A tomossíntese identificou 80% dos cânceres em mamas densas. Já a mamografia tradicional identificou apenas 59% dos casos.

O exame 3D, aliado à mamografia tradicional, ajudou médicos a detectarem tumores não apenas em mamas densas, mas também em mulheres com mamas com mais gordura, sugerindo que o exame também deve ser incluído na rotina de mulheres com mais de 50 anos.