Edit Content
Click on the Edit Content button to edit/add the content.
Dra. Suzana Aquino Cavallieri / Radiologista – CRM 31991-7/RJ
Resultados
Kliniki.com
cavalieir

Consumo excessivo de energéticos pode causar arritmia e levar à morte

Ingeridos para despertar, aliviar o cansaço, ou até mesmo aumentar o desempenho físico, os energéticos vem se tornando cada vez mais populares entre jovens e adultos. No entanto, pesquisas vêm apresentando dados alarmantes sobre o consumo excessivo desses produtos, que podem afetar as batidas do coração e até levar à morte súbita.
Cientistas da Universidade de Madri, na Espanha, realizaram recentemente um estudo com dezenas de jovens que ingeriram energéticos e participaram de partidas de futebol. Ao fim das atividades, foram detectados quadros de fibrilação atrial, quando o ritmo dos batimentos cardíacos se torna rápido e irregular, algo incomum para a idade.
O problema segundo especialistas está na alta quantidade de cafeína presente nos energéticos. A substância aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial, que podem provocar arritmia e em alguns casos, hipertensão e até ataques cardíacos. A bebida também pode criar um quadro de estresse, devido ao metabolismo que fica acelerado.
Muitos jovens costumam consumir os energéticos acompanhados de bebidas alcoólicas, provocando efeitos muito perigosos à saúde. Através das diversas substâncias presentes no energético, ela pode mascarar os sintomas de embriaguez, fazendo com que as pessoas consumam ainda mais álcool.

Arritmia

A arritmia cardíaca é um distúrbio do ritmo cardíaco deixando o batimento muito rápido, muito lento ou irregular. Se não diagnostica e tratada, a arritmia cardíaca pode levar a complicações mais graves, como ataque cardíaco, AVC, insuficiência cardíaca, angina e até morte súbita.
Em muitos casos, a arritmia não manifesta nenhum sintoma, vindo a ser descoberta na maioria das vezes em exames de rotina. No entanto, pode acontecer da pessoa sentir alguns sinais, como incômodo, peso ou dor no peito, batimentos acelerados, em caso de taquicardia, ou batimentos lentos, em caso de bradicardia, falta de ar, tontura, desmaio e palidez.
Caso a pessoa não realize os exames de rotina e um desses sintomas se apresente é necessário procurar um especialista para que a doença não se agrave. Para confirmar a arritmia cardíaca, o médico irá solicitar alguns exames, como eletrocardiograma, monitoramento holter, monitoramento de arritmias esporádicas e ecocardiograma.
Existem diferentes tipos de tratamento para a doença, variando de acordo com o tipo de arritmia. Quando é grave, é necessário um tratamento urgente para restaurar o ritmo de batimento do coração. Para isso pode ser utilizados medicação intravenosa, choque elétrico (desfibrilação ou cardioversão) e até implante de um marca-passo temporário.