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Dra. Suzana Aquino Cavallieri / Radiologista – CRM 31991-7/RJ
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Conheça melhor a esteatose hepática

O peso em excesso pode causar diversos problemas para a saúde e não é uma questão estética. Segundo dados do Ministério da Saúde, 52,5% dos brasileiros estão acima do peso e 17,9% são obesos. A gordura que se acumula no abdômen é a mais perigosa e aumenta consideravelmente o risco de desenvolver doenças cardiovasculares.

Outro problema comum que pode acontecer quando a barriga aumenta é a esteatose hepática, também chamada de infiltração gordurosa do fígado. Por ser assintomática, é uma doença perigosa que pode levar à cirrose hepática e até mesmo ao câncer de fígado.

O abuso de bebidas alcoólicas é outro motivo que pode ocasionar a doença. Nesse caso, ela pode ser classificada como doença gordurosa alcoólica do fígado, ou esteatose alcoólica.

Mesmo sendo uma doença que afeta um importante órgão de nosso metabolismo, a esteatose não costuma dar sinais sobre sua presença. Por isso, o diagnóstico é difícil.

O diagnóstico

Na consulta de rotina o paciente pode apresentar alterações nos exames de sangue, já que a esteatose hepática gera a elevação das enzimas do fígado.

Além disso, no exame físico o médico pode perceber uma alteração relativa ao órgão. Normalmente o diagnóstico é confirmado por métodos de imagem, como a ultrassonografia de abdômen, tomografia ou ressonância magnética.

Mudando o estilo de vida

Se a esteatose hepática está diretamente ligada ao estilo de vida, isso significa que mudanças podem ser feitas na sua rotina. Por exemplo, incluir atividades físicas, eliminar o tabagismo e o consumo exagerado de bebidas alcoólicas, além de riscar da lista dietas ricas em gorduras e produtos industrializados.

Nutricionistas aconselham que o consumo diário de gordura não ultrapasse 30% do valor calórico total de uma dieta. Lembrado que a gordura trans é o tipo mais perigoso, pois contribui para o depósito de gordura no fígado. E onde ela é encontrada? Naqueles alimentos que são uma verdadeira tentação ao paladar, como biscoitos, salgadinhos, pão de queijo, folhados etc.

A boa notícia é que a doença é reversível e pode ser tratada com medicamentos, acompanhamento nutricional e atividade física programada. Por isso, mudar os hábitos alimentares é essencial para o sucesso do tratamento.