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Dra. Suzana Aquino Cavallieri / Radiologista – CRM 31991-7/RJ
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Câncer de ovário: um inimigo silencioso

Recentemente uma notícia sobre uma jovem americana de 18 anos que operou de câncer de ovário gerou polêmica na imprensa internacional. O fato teve grande repercussão porque os médicos teriam confundido o tumor da garota com uma gravidez de cinco meses.

 

Infelizmente situações como essa podem acontecer, já que o câncer de ovário é um dos tipos de tumores mais difíceis de se identificar e o que apresenta menores chances de cura. Embora pouco frequente, a doença merece atenção: cerca de 75% dos casos são diagnosticados em estágios avançados. Isso ocorre porque o tumor aparece de forma silenciosa e demora para desenvolver sintomas.

 

Estudos indicam que 90% dos casos da doença não apresentam fatores de risco conhecidos e 10% estão relacionados a componentes genéticos. Outros fatores, como ter tido câncer de mama, útero e colorretal, além de nunca ter engravidado, também estão associados ao tumor de ovário. Geralmente, o problema acomete mulheres na menopausa com mais frequência.

 

É importante esclarecer que os cistos no ovário são bastante comuns e não estão relacionados ao surgimento do tumor. Formados por bolsas cheias de líquido, os cistos podem desaparecer sozinhos. No entanto, se apresentarem medidas acima de 10 cm e características anormais, devem ser investigados.

 

Sintomas

O câncer de ovário não apresenta sintomas em fases iniciais. A medida que cresce pode provocar:

 

  • Dores e inchaço nas regiões do abdômen, pelve, costas ou pernas
  • Náusea e azia
  • Gases ou prisão de ventre
  • Diarréia
  • Cansaço constante
  • Sangramento
  • Aumento da vontade de urinar

 

A maior parte dos sintomas descritos acima são bastante comuns em diversas doenças e não quer dizer que a pessoa tenha tumor no ovário. Porém servem de alerta sobre a importância de procurar um médico sempre que sentir que algo não vai bem.

 

Diagnóstico e prevenção

Caso o médico suspeite da doença, poderão ser solicitados exames específicos de sangue e a ultrassonografia transvaginal. Com os resultados em mãos, uma biópsia do tecido ovariano também poderá ser realizada.

A melhor forma de prevenção do câncer de ovário é estar atento aos fatores de risco e passar por consultas regulares com um médico especialista, principalmente mulheres com mais de 50 anos.