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Dra. Suzana Aquino Cavallieri / Radiologista – CRM 31991-7/RJ
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Câncer de mama também atinge os homens

Você provavelmente nunca deve ter imaginado que o câncer de mama também pode afetar os homens, não é mesmo? Isso porque a prevalência dessa doença no sexo masculino é de 1%, ou seja, a probabilidade de um homem desenvolver um tumor mamário é de 1 em 1.000, enquanto que o risco nas mulheres é de 1 em 8.

Embora seja raro, o câncer de mama em homens não deve ser subestimado. De acordo com uma pesquisa americana, homens com câncer mamário são menos propensos a sobreviver que as mulheres, uma vez que a descoberta do tumor costuma ser tardia, quando já se espalhou para outras partes do corpo. Isso se deve ao desconhecimento do problema e ao fato de as mulheres já estarem habituadas a fazer exames preventivos de rastreamento do câncer mamário.

Mas, o que explica o aparecimento desse tipo de tumor em homens? A resposta é simples. Assim como as mulheres, os homens também têm tecido mamário (ainda que em menor quantidade) que contém ductos e células, que como todas as células do corpo, podem se tornar cancerosas.

Fatores de Risco

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de mama nos homens incluem a faixa etária – por volta dos 68 anos – histórico familiar da doença e as mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, muito conhecidos entre as mulheres que desenvolvem a doença.

Além disso, outros fatores relacionados aos maus hábitos de vida como tabagismo, obesidade, exposição à radiação e alto consumo de álcool, também podem aumentar o risco de câncer de mama masculino.

Como detectar

O autoexame regular das mamas (da mesma forma que é indicado para mulheres) é importante para detectar qualquer alteração. Alguns sinais como caroços e inchaços, rugas na pele, retração dos mamilos, secreção mamilar e vermelhidão podem indicar o tumor.

Se o indivíduo notar qualquer alteração nas mamas, um mastologista ou um médico clínico devem ser procurados. Além disso, homens que se encaixam no grupo de risco de desenvolvimento da doença, devem fazer exames clínicos da mama a cada 6-12 meses e, caso seja recomendado pelo médico, devem realizar a mamografia a partir dos 40 anos.