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Dra. Suzana Aquino Cavallieri / Radiologista – CRM 31991-7/RJ
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Amamentar reduz risco de câncer de mama, segundo nova pesquisa

A amamentação é uma prática natural que traz muitos benefícios tanto para a mãe quanto para o bebê, que até os seis meses de idade deve ser alimentado apenas com o leite materno. Recentemente uma revisão de várias pesquisas científicas sobre câncer de mama feita pelo American Institute for Cancer Research (AICR) em parceria com a World Cancer Research Fund (WCRF) mostrou que o ato de amamentar traz ainda mais um benefício às mulheres: a redução do risco de câncer de mama pré e pós-menopausa.

Uma das razões para isso, acreditam os pesquisadores, está no atraso da produção de leite quando as mulheres começam a menstruar novamente após o parto, o que diminui o tempo que elas ficam expostas a hormônios como o estrogênio, que está ligado ao aumento do risco de câncer de mama.

Outro motivo é que a mama perde muito tecido depois que a mulher para de amamentar, ficando livre das células com DNA danificado, o que também aumenta o risco do câncer.
Além disso, a lactação pode alterar os genes das células mamárias, deixando-as mais resistentes ao risco de desenvolvimento da doença.

Amamentação exclusiva durante 6 meses

A pesquisa analisou 18 estudos sobre lactação e aleitamento materno e concluiu que, a cada cinco meses que as mulheres amamentam, o risco de câncer de mama diminui 2%.

O estudo também sugere que os bebês amamentados são menos propensos a ficarem obesos quando adultos, o que significa um acréscimo e tanto à vida dos futuros jovens, pois o excesso de peso e a obesidade aumentam o risco de uma pessoa desenvolver diversos tipos de câncer.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os bebês sejam amamentados exclusivamente por até seis meses de idade. Além de o leite conter todos os nutrientes necessários ao bebê, ele fortalece o sistema imunológico e ajuda a proteger os pequenos contra infecções e doenças respiratórias, como a asma.