Parentes de 3º grau também devem ser considerados em histórico de câncer de próstata

Tios, bisavôs e até mesmo primos de terceiro grau devem ser considerados quando se avalia o risco de desenvolver câncer de próstata, afirmam pesquisadores do Instituto do Câncer Huntsman, nos Estados Unidos. Casos de câncer na família, até mesmo em parentes mais distantes, representam um risco maior de desenvolver o câncer.

Homens costumam ser questionados se pais e irmãos tiveram câncer, mas uma avaliação genealógica mais detalhada pode justificar exames regulares. O estudo comparou as informações médicas de mais de 7 milhões de homens com suas árvores genealógicas e identificou que o risco é maior em pessoas que tiveram parentes de segundo e até terceiro grau com câncer de próstata. O risco de desenvolver a doença é pelo menos 10% maior quando há histórico de câncer na família.

O grupo de pesquisa identificou ainda que o risco continua o mesmo independentemente se os parentes que tiveram a doença são do lado materno ou paterno.

O câncer de próstata tem altas chances de cura se identificado logo no início, por isso é recomendado que homens acima de 50 anos realizem o exame de toque retal e o exame de sangue que mede a dosagem da proteína PSA no sangue e também auxilia no diagnóstico.

Para os homens que têm histórico de câncer na família a recomendação é de que o exame seja feito ainda mais cedo, a partir dos 45 anos. A pesquisa americana, portanto, sugere que outros parentes sejam considerados ao avaliar a necessidade de realizar esses exames.

 

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