Comum em profissionais que trabalham longas horas no computador e em atletas, a dor no ombro pode surgir por lesões em diferentes estruturas das articulações. Uma das causas mais frequentes é a tendinopatia, uma lesão crônica por sobrecarga ou esforço repetitivo que afeta um ou mais tendões e gera muita dor. Ela pode afetar a capacidade de realizar atividades cotidianas, de trabalhar e de praticar exercícios físicos.
A maioria das tendinites, ou seja, inflamações agudas dos tendões, acontece no manguito rotador, um grupo de músculos e tendões que ajuda a estabilizar o ombro e nos permite levantar objetos e rodar o braço. Se o quadro for crônico, a condição é descrita como tendinopatia.
Fatores de risco da dor no ombro por tendinopatia
Diversos fatores podem aumentar o risco do desenvolvimento da tendinopatia, como:
- Movimentos repetitivos – comum ao praticar esportes, como tênis e natação, em profissões, como pintor e carpinteiro, e ao usar computadores e celulares.
- Falta de alongamento – durante o dia a dia e antes e depois de praticar atividade física para não sobrecarregar os tendões.
- Idade – com o passar dos anos a circulação sanguínea do organismo tende a diminuir e causar deficiências no tendão.
- Estresse – causa contrações musculares e fadiga dos tendões.
Como identificar a tendinopatia no ombro
Ao verificar sintomas como dor no ombro, principalmente, à noite, sensibilidade ao tentar alcançar objetos que estão no alto, inchaço ou vermelhidão, é importante consultar um médico. Ele poderá realizar o exame físico e solicitar exames complementares, como raio-x, ultrassom e ressonância magnética, que permitirão avaliar a causa da dor.
A gravidade de uma lesão em algum tendão do ombro depende muito do grau de evolução e sua localização. Por isso, é importante realizar o diagnóstico antes que a dor seja insuportável e se torne crônica.