A luta contra o câncer de mama é árdua. Muitas campanhas são realizadas com o objetivo de informar a população sobre a prevenção e o tratamento da doença, que mais mata mulheres no país. No entanto, o grande número de casos acabou dando origem a muitos mitos sobre o câncer de mama. E muitos deles acabam atrapalhando nessa luta.

Confira a seguir cinco mitos sobre o câncer de mama e esclareça suas dúvidas:

Autoexame dispensa a mamografia
De acordo com pesquisas, não é possível provar que o autoexame diminui a mortalidade por câncer de mama. A realização do autoexame não dispensa os exames de mamografia, muito menos as consultas com especialistas. O toque pode ajudar a identificar lesões ou nódulos, mas não diagnosticar a doença. Caso encontre algo diferente, é necessário procurar um médico para realizar uma avaliação mais detalhada.

Sutiã apertado causa câncer de mama
O sutiã com ou sem bojo, com ou sem aro, com alças finas ou largas, não favorece o surgimento do câncer de mama. Especialistas garantem que o sutiã não é capaz de desenvolver a doença. Não existe estudo que foi capaz de provar tal interferência. 

Apenas mulheres com histórico na família podem ter a doença
A hereditariedade aumenta os riscos do surgimento da doença, mas não é o único fator. Qualquer pessoa, em qualquer idade pode desenvolver o câncer de mama. Quem tem ou teve algum parente que sofreu com a doença, deve realizar os exames de mamografia a partir dos 25 anos, aproximadamente, e não apenas a partir dos 40 ou 50 anos, como é indicado para as demais mulheres.

Mulheres com seios pequenos não tem risco de desenvolverem câncer de mama
Segundo especialistas, o tamanho dos seios não está relacionado com as chances das mulheres desenvolverem o câncer de mama. Hereditariedade, obesidade e maus hábitos, como fumar, são os verdadeiros fatores de risco para o surgimento da doença.

O câncer de mama só aparece como um “caroço”
De acordo com especialistas, existem duas maneiras para o surgimento do câncer de mama: primeiro, através do nódulo ou caroço, como é popularmente conhecido, e segundo por microcalcificação. Neste caso, somente através do exame de mamografia é possível diagnosticar a doença. Existem casos bem raros, onde também é possível descobrir a doença através de uma secreção de sangue pelo mamilo de forma espontânea.