Uma membrana fina em forma de bolsa que envolve o coração e a raiz dos grandes vasos. Esse é o pericárdio, que tem como função proteger um dos principais órgãos do corpo humano, mantendo-o em sua posição fisiológica e impedindo que ele encha de sangue além de sua capacidade.

No entanto, por diversas situações, essa bolsa pode inflamar e causar a pericardite aguda, que se não for devidamente tratada pode levar a complicações sérias, como a pericardite constritiva e o tamponamento cardíaco. No primeiro caso, a doença impede o funcionamento adequado do coração, enquanto no segundo pode diminuir a pressão sanguínea.

O sintoma mais comum da pericardite aguda é uma intensa dor no peito e a dificuldade para respirar. Por se tratar de uma inflamação próxima ao coração, a dor em muitos casos acaba sendo confundida com a dor de um infarto do miocárdio, especialmente se acontecer com um paciente que possui alto risco cardiovascular.

Se a dor persistir por vários dias é necessário procurar assistência médica, pois quanto mais cedo a doença for diagnostica, mas rápido o tratamento é iniciado e as chances de recuperação são maiores. Para confirmar o diagnóstico é necessária a realização de alguns exames como ressonância magnética do tórax, eletrocardiograma e ecocardiograma.

Caso a pericardite aguda seja confirmada, ela pode ser tratada com medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos nos casos mais leves. Em sua forma mais grave, quando associada a algum outro problema cardiovascular, a doença pode levar o paciente a ser hospitalizado para prosseguir o tratamento.

De acordo com especialistas é possível conviver bem com a doença. Enquanto estiver seguindo com o tratamento e a recuperação ainda não tenha sido concluída, é necessário que o paciente fique de repouso e não faça nenhum tipo de esforço. Ainda não existem formas conhecidas de se prevenir pericardite aguda, portanto fique atento aos sintomas.