A gravidez é um dos momentos mais especiais na vida de uma mulher. Para que tudo corra tranquilamente, é preciso realizar o pré-natal, ou seja, o acompanhamento médico regular. O médico irá solicitar diversos exames ao longo da gestação, incluindo exames de ultrassom, que em cada período da gravidez têm um objetivo diferente, mas servem para acompanhar o crescimento fetal, para verificar o sexo do bebê, a posição, os batimentos cardíacos, anomalias genéticas, entre outros aspectos.
Quando a gestação chega as 26 semanas, é comum o médico solicitar o doppler fluxometria obstétrica, que é um tipo de ultrassom que nessa etapa irá avaliar a circulação sanguínea da mãe e do feto. Um dos principais alvos do exame é rastrear a pré-eclâmpsia, que é a pressão alta na gravidez. Além disso, o exame avaliar o fluxo sanguíneo do feto.
O exame é rápido, indolor e não é invasivo. Pode ser repetido no final da gestação, se o médico achar necessário.
A pré-eclâmpsia é uma condição grave, principal causa de morte materna no Brasil. O perigo se estende ao bebê também. É considerado um problema específico da gravidez, que reduz a circulação de diferentes órgãos. A pressão é considerada alta quando está igual ou maior que 14 por 9.
Sintomas
A grávida deve prestar atenção nos sinais que indicam uma possível alteração da pressão arterial, como:
- inchaço nas mãos, pés e olhos
- ganho excessivo de peso
- presença de proteínas na urina
A pré-eclâmpsia é comum na primeira gestação e após a 20ª semana, quando se torna evidente no exame clínico. Importante destacar que, no início não há sintomas aparentes e quando há presença de proteínas na urina a doença já está em estágio mais avançado.
A pré-eclâmpsia se apresenta de duas maneiras diferentes:
- Leve: ocorre quando a pressão se eleva, há inchaço e pode ou não haver proteínas na urina.
- Grave: apresenta outros sintomas como dor na área do estômago ou próxima do fígado, dor de cabeça, alteração na visão, diminuição do volume da urina, convulsões, alteração da coagulação sanguínea, alterações do ritmo cardíaco e pulmonar. Quando esses sintomas aparecem é chamada de eclâmpsia.
Grupo de Risco
As mulheres com mais de 35 anos estão no principal grupo de risco, cerca de 14% desenvolve a pré-eclâmpsia. Também é mais comum na primeira gravidez e nas gestações de gêmeos. Mulheres estressadas, que trabalham muito e ingerem muito café também são candidatas a terem alterações na pressão.
Faça o pré-natal desde o início da gravidez. Cuide de você e do seu bebê!