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Dra. Suzana Aquino Cavallieri / Radiologista – CRM 31991-7/RJ
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Você está com dor nas costas? Pode ser espondilite anquilosante

A dor nas costas é uma queixa muito comum e é a condição que mais afasta trabalhadores no Brasil por mais de 15 dias. Ela pode ser sinal de várias doenças, entre elas: a espondilite anquilosante. Esta é uma doença reumática crônica, que atinge especialmente a coluna e é mais frequente em jovens que têm entre 15 e 30 anos.

Como a espondilite anquilosante se desenvolve?

De natureza inflamatória, a espondilite anquilosante afeta principalmente o esqueleto axial (articulações entre as vértebras) e as sacroilíacas (articulações entre o sacro e os ossos ilíacos da bacia). A causa desta doença não é conhecida, mas seu processo leva à erosão do osso e ao aumento da formação óssea na coluna vertebral, que pode se fundir. Em casos avançados, isso pode levar à deformidade da coluna vertebral.

Sinais e sintomas da espondilite anquilosante

Os principais sintomas da espondilite anquilosante são a dor nas costas e a dificuldade de mobilidade de forma progressiva. Entenda melhor os sintomas que podem aparecer:

Dores na região lombar – costumam ser mais comuns durante a noite, sendo difícil encontrar posição confortável para dormir. Melhoram com movimento e exercício físico.

Rigidez matinal – dificuldade na mobilização da coluna vertebral mais intensa ao acordar, que pode durar mais de 30 minutos e pode levar a uma postura curvada.

Dores ao nível das nádegas e coxas – podem alternar entre lado direito e esquerdo, e, ao contrário da dor ciática, normalmente não ultrapassam a região dos joelhos.

Inflamação dos tendões – podem ocorrer tendinites que provocam inchaço e dor particularmente no tendão de Aquiles, que fica no calcanhar, e no tendão rotuliano, que fica na parte da frente do joelho.

Olhos vermelhos – inflamação pode causar vermelhidão e dor nos olhos, e prejudicar a visão se não for tratada.

Para conseguir identificar a espondilite anquilosante, é importante ficar atento aos sintomas e consultar um médico. O diagnóstico é feito com exames de imagem, como a ressonância magnética. Esta doença não tem cura, mas é possível tratá-la para manter a capacidade funcional e a qualidade de vida.