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Dra. Suzana Aquino Cavallieri / Radiologista – CRM 31991-7/RJ
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Tomossíntese: solução para as mamas densas

Tomossíntese: solução para as mamas densas

A idade ainda é o principal fator de risco para desenvolver um câncer de mama. Entre 75 a 80% dos casos ocorrem em mulheres com mais de 50 anos. Porém, com o avanço nas pesquisas, os especialistas identificaram outros fatores de risco, como a densidade mamária.

Ter uma mama considerada densa aumenta em cinco vezes o risco de desenvolver um câncer de mama. As principais causas são a dificuldade de diagnosticar precocemente alguns tumores por meio da mamografia e a predisposição biológica.

 

O que é “mama densa”? Basicamente, as mamas são constituídas de três tipos diferentes de tecido: o glandular, responsável pela formação das glândulas que produzem o leite; o fibroso e o adiposo (gordura), além dos nervos e vasos sanguíneos.

 

A mama é caracterizada como densa quando tem pouca gordura (tecido adiposo) e uma grande quantidade dos tecidos glandular e fibroso. Vale lembrar que as mulheres que usam próteses de silicone tem a densidade mamária aumentada. Um ponto importante a ressaltar é que somente o médico, por meio de exames de imagem, poderá dizer se a mama é densa ou não.

 

A densidade mamária não depende de fatores externos, salvo nos casos das próteses de silicone. Mas, com o processo natural do envelhecimento, há uma chance maior da densidade mamária diminuir em algumas mulheres.

 

Como sabemos, toda mulher a partir dos 40 anos deve fazer uma mamografia para prevenção e detecção precoce do câncer de mama. Entretanto, durante a realização do exame em uma mulher com a mama densa, a gordura se mostra escura e o tecido denso claro, assim como os tumores. Esse fator pode dificultar o diagnóstico precoce de um câncer de mama.

 

A boa notícia é que agora, as mulheres com mamas densas podem contar com a tomossíntese, exame que representa um avanço da mamografia digital. A tomossíntese permite visualizar a mama, de forma tridimensional (3D). Desta forma, são obtidas várias imagens, em cortes bem finos, de até 1mm de espessura. A técnica de posicionamento e compressão da mama é a mesma que na mamografia, e o exame é realizado de forma semelhante.

A tomossíntese também permite uma melhor identificação da sobreposição de estruturas glandulares, algo comum nas mamografias de pacientes mais jovens. Além disso, potencializa a exatidão dos achados mamográficos, importante diferencial, pois reduz ou até elimina a necessidade de refazer o exame.

Vantagens da Tomossíntese:

– Aumenta a sensibilidade e especificidade em comparação com outros métodos

– Define melhor as bordas das lesões (fator fundamental para definição de seu aspecto benigno ou maligno)

– Permite a detecção de tumores menores

– Imagem da mama de forma tridimensional

– Reduz o número de reconvocações para realização de exames adicionais.