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Dra. Suzana Aquino Cavallieri / Radiologista – CRM 31991-7/RJ
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Se diagnosticado precocemente, chance de cura de câncer infantil sobe para 70%

Nas últimas décadas, com o progresso dos tratamentos contra o câncer, as chances de cura melhoraram significativamente. Com o câncer infantil não é diferente. De acordo com pesquisas recentes, cerca de 70% dos casos podem ser curados quando o diagnóstico da doença é feito precocemente.

O câncer infantil é qualquer neoplasia maligna diagnosticada em pessoas de até 19 anos. Isso representa 3% a 4% dos novos casos de câncer no país. Segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), aproximadamente 12,6 mil novos casos da doença vão surgir em crianças e adolescentes no Brasil, em 2016 e 2017.

De acordo com especialistas, os sinais e sintomas do câncer infantil são variados, como palidez, manchas no corpo, aumento de linfonodos, dor de cabeça por longos períodos e nódulos. E assim como em outras faixas etárias, se a doença for descoberta precocemente, a chance dela avançar diminui e a chance de cura aumenta.

Apesar de todo o sofrimento, crianças e adolescentes conseguem suportar o tratamento do câncer, mas para isso é necessário uma estrutura adequada para o paciente. Oferecer assistência de qualidade em oncologia pediátrica, com apoio de uma equipe multidisciplinar capacitada, é fundamental para alcançar um bom resultado no tratamento.

Os mais comuns

Estudos apontam a leucemia como o tipo de câncer mais frequente e temido. Segundo o Inca, cerca de 10.070 novos casos devem ser diagnosticados este ano no Brasil. A doença tem origem na medula óssea, com os glóbulos brancos sendo atacados, gerando os sinais e sintomas da doença.

De acordo com especialistas, as leucemias se dividem nas categorias mieloide e linfoide, de acordo com a célula envolvida. No primeiro caso, deriva da célula-tronco mieloide, podendo ser o granulócito, o eosinófilo, o basófilo, o monócito ou o eritrócito. No segundo caso, o linfócito é a célula doente.

As leucemias atingem com mais frequência a faixa etária dos 2 aos 5 anos de idade. Os cânceres do sistema nervoso central vêm em seguida e, em terceiro lugar, os linfomas não- Hodgkin, este mais comum a partir dos 15 anos. São estimados 2.470 novos casos de linfoma de Hodgkin e 10.240 novos casos de linfoma não-Hodgkin no Brasil este ano.