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Dra. Suzana Aquino Cavallieri / Radiologista – CRM 31991-7/RJ
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Obesidade X Coração

A obesidade e o excesso de peso estão entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e merecem atenção. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada recentemente, cerca de 56,9% das pessoas acima dos 18 anos estão com sobrepeso e 20,08% foram classificadas como obesas.
O estudo também apontou que 37,7% dos brasileiros apresentam cintura aumentada (gordura visceral), o que constitui outro fator de risco para doenças cardiovasculares, principalmente a doença arterial coronariana. A cintura alta é identificada quando o abdômen está acima dos 88 cm para mulheres e acima dos 102 cm para homens.
Já mediu o seu IMC?
Diversas pesquisas já comprovaram que o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares cresce de acordo com o índice de massa corporal (IMC), método utilizado pela Organização Mundial da Saúde para avaliação de gordura. O IMC é obtido por meio do seguinte cálculo: IMC = Peso/altura ao quadrado.
Quando a pessoa excede em 30% a relação ideal entre peso e altura estabelecida pelo IMC, a tendência é que sofra de pressão alta, apresente alterações no colesterol e seja propensa ao diabetes. Além disso, quem é obeso muitas vezes acaba levando uma vida sedentária, o que contribui ainda mais para problemas cardíacos, já que o coração precisa trabalhar com mais esforço.
Lute pela sua saúde
Quem está acima do peso ideal deve procurar ajuda de uma equipe multiprofissional que irá analisar o quadro clínico do paciente e o ajudará a modificar alguns hábitos de vida, resultando em uma perda gradual de peso.
Vale lembrar que muitas dietas tidas como “milagrosas” e remédios para emagrecer anunciados frequentemente nos veículos de comunicação podem trazer sérios problemas de saúde. Por isso, é fundamental ter um acompanhamento médico e suporte psicológico.
Além disso, a prática regular de atividades físicas é imprescindível para o tratamento da obesidade. Lembre-se: cultivar bons hábitos de vida, como manter uma alimentação equilibrada com menos açúcar e gorduras, além de praticar exercícios, contribui para uma maior qualidade de vida e consequentemente para a saúde do seu coração. Pense nisso!