Edit Content
Click on the Edit Content button to edit/add the content.
Dra. Suzana Aquino Cavallieri / Radiologista – CRM 31991-7/RJ
Resultados
Kliniki.com
cavalieir

O que é endometriose

Milhões de mulheres são afetadas por esse problema que causa cólica e menstruação irregular.

Na endometriose, o endométrio – mucosa que reveste a parede interna do útero -, cresce em outras regiões do corpo como região pélvica, fora do útero, nos ovários, no intestino, no reto, na bexiga e no peritônio, delicada membrana que reveste a pélvis.
A endometriose é um problema comum. Às vezes, ela pode ocorrer em gerações seguintes de uma mesma família. Embora, normalmente, a endometriose seja diagnosticada entre 25 e 35 anos, a doença provavelmente começa já alguns meses após o início da primeira menstruação.
Todo mês, os ovários produzem hormônios que estimulam as células do endométrio a se multiplicarem e estarem preparadas para receber um óvulo fertilizado. A mucosa aumenta de tamanho e fica mais espessa.
Se essas células (chamadas de células endometriais) crescerem fora do útero, surge a endometriose. Ao contrário das células normalmente encontradas dentro do útero, que são liberadas durante a menstruação, as células fora do útero permanecem e crescem no lugar.

Os fragmentos do endométrio vão parar no ovário, nas trompas e até em regiões vizinhas. Na hora da menstruação, o tecido descama junto com o endométrio original, causando cólicas muito fortes e, no longo prazo, dificuldades para engravidar. Além disso, o risco de câncer de ovário é maior em mulheres com endometriose.

Possíveis causas

Menstruação retrógrada: quando pequenas porções do sangue da menstruação, que contém células do endométrio, sofre um refluxo para a cavidade pélvica pelas trompas de falópio. As células endométricas perdidas instalam-se nas paredes dos órgãos da região pélvica e começam a crescer.
Crescimento de células embrionárias: as células que revestem o abdômen e as cavidades pélvicas são originárias de células embrionárias comuns. No processo de diferenciação tecidual, sob determinados estímulos ainda desconhecidos, algumas células que revestem essas cavidades podem se converter em tecido endometrial, iniciando a doença.
Sistema imunológico deficiente: também pode facilitar o surgimento da doença, tornando o corpo incapaz de reconhecer e destruir as células endometriais que crescem no lugar errado.

Sinais e sintomas
– Cólica intensa mesmo fora do período menstrual
– Inchaço abdominal
– Dor durante e após o sexo
– Dor para urinar e evacuar
– Intestino preso ou solto demais
– Menstruação irregular
– Dificuldade para engravidar

Fatores de risco
– Começar a menstruar muito cedo
– Ter ciclo menstrual que dura muito tempo (sete dias ou mais)
– Engravidar depois dos 30 anos
– Anormalidades no útero
– Estresse
– Má alimentação

Diagnóstico e tratamento

Não há cura para a endometriose, mas dá para combater os focos da doença e praticamente anular os sintomas. Exames de imagem e sangue dão início ao tratamento, mas o diagnóstico só é feito com a videolaparoscopia, uma cirurgia que permite observar os focos da endometriose e cauterizar os locais afetados. Também é recomendada a prática de atividade física porque libera substâncias que aliviam a dor.

As opções de tratamento também incluem:
– Medicamentos para controlar a dor e minimizar a progressão da doença
– Cirurgia para retirar as áreas afetadas pela endometriose
– Cirurgia radical – histerectomia com retirada dos dois ovários

O tratamento depende dos seguintes fatores:
– Idade
– Gravidade dos sintomas
– Gravidade da doença
– Se a mulher deseja ter filhos