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Dra. Suzana Aquino Cavallieri / Radiologista – CRM 31991-7/RJ
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Mamografia ou Ultrassom das mamas. Você sabe a diferença?

Mamografia ou Ultrassom das mamas. Você sabe a diferença?

 

Os dois exames podem diagnosticar doenças mamárias, em especial o câncer de mama. Cada um tem sua particularidade, que é levada com consideração pelo especialista em imagem, durante a investigação. Mas, para saber qual dos dois escolher, e preciso avaliar a densidade da mama, que vai depender da quantidade de tecido glandular e fibroso.

Quanto mais jovem a mulher, maior quantidade de tecido glandular e fibroso na estrutura da mama e mais dificuldade na avaliação da imagem pela mamografia.

 

Estrutura da mama

A mama é formada, basicamente, de três tipos diferentes de tecido: o glandular, o fibroso e o adiposo. Porém, a estrutura da mama não permanece a mesma ao longo da vida.

Quando jovem, a mulher, geralmente, tem a mama densa, ou seja, com pouca gordura e mais tecido fibroso. Portanto, para conseguir visualizar qualquer doença nesse tipo de paciente, a ultrassonografia das mamas é o método mais indicado. Na mamografia, a imagem da mama densa fica opaca, dificultando a distinção entre o tecido jovem e o nódulo. Já a ultrassonografia permite uma visualização melhor, já que a imagem do tumor se diferencia bem do resto do tecido.

Com o avanço da idade da mulher, os tecidos fribrosos das mamas tendem a diminuir, sendo substituídos pelos gordurosos, o que faz com que a mamografia seja mais eficiente. Por isso, toda mulher deve fazer uma mamografia de base (para servir de referência) até os 35 anos. E, a partir dos 40 anos fazer uma mamografia anual. Antes disso, o recomendável é a ultrassonografia, a menos que haja história familiar de câncer de mama. Nesse caso, deve-se fazer também a mamografia.

 

Mama densa é fator de risco

Hoje, as pesquisas sobre o câncer de mama estão bem avançadas e isso permite aos especialistas identicarem que a densidade mamária é um fator de risco importante. Essa característica aumenta em cinco vezes o risco de desenvolver um câncer de mama e, de acordo com estudos recentes, a dificuldade de diagnosticar precocemente os tumores por meio da mamografia e a predisposição biológica estão entre os principais motivos.

 

Tomossíntese, o avanço da mamografia digital

Graças a evolução tecnológica, a tomossíntese (um avanço da mamografia digital) pode ajudar na confirmação do diagnostico em mulheres com mamas densas.

O exame de imagem permite avaliação da mama em 3D (forma tridimensional). Por meio da tomossíntese, são obtidas várias imagens, todas separadas em partes bem finas, medindo até 1mm de espessura. Todas as imagens captadas são analisadas em computadores específicos, com monitores de alta resolução. A posição e a compressão das mamas, nesse exame, são parecidas com a mamografia e, a duração do exame é a mesma.

Os detalhes em imagens, de diferentes ângulos, oferecidos por este exame permitem identificar tumores mais facilmente, permitindo análises de alterações sutis, mesmo em mamas densas. Seu principal diferencial é diminuir de forma significativa a sobreposição de estruturas glandulares, o que comumente acontece nas mamografias de pacientes mais jovens, potencializando a exatidão das análises.

Por isso, a tomossíntese, aliada a ultrassonografia, tem se mostrado um importante aliado das mulheres no combate ao câncer de mama. Afinal, o diangóstico precoce faz toda a diferença. Estudos comprovam que quando o tumor é identificado logo no início, as chances de cura são superiores a 90%, podendo passar de 95% quando o nódulo é decoberto com menos de 1 cm.