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Dra. Suzana Aquino Cavallieri / Radiologista – CRM 31991-7/RJ
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Hipertireoidismo aumenta risco de fratura óssea

Você sabe para que serve a tireoide? Essa glândula, em forma de borboleta e localizada na parte anterior do pescoço, atua na regulação de diferentes mecanismos metabólicos, além de interferir no peso, sono, humor, memória, concentração, entre outros processos.

Quando a tireoide não funciona corretamente e passa a liberar os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina) em excesso (hipertireoidismo) ou em escassez (hipotireoidismo), todas as funções orgânicas se desequilibram.

O que vem chamando a atenção ultimamente é a relação do hipertireoidismo com os ossos. De acordo com um estudo divulgado no jornal científico JAMA, o hipertireoidismo subclínico – considerado uma manifestação mais discreta do problema e que muitas vezes não apresenta sintomas – pode estar relacionado ao aumento de fratura nos ossos.

A análise investigou durante anos 70.298 pessoas diagnosticadas com hipertireoidismo subclínico e hipotireoidismo subclínico. Nos casos de hipertireoidismo subclínico detectou-se um aumento de 28% no risco de fraturas no quadril e em outros locais do corpo.

Os pesquisadores acreditam que isso se deve aos baixos níveis do THS, hormônio produzido pela hipófise que age diretamente sobre a tireoide, estimulando-a a produzir os hormônios T3 e T4. De acordo com eles, o hormônio THS teria ação direta nas células de reabsorção dos ossos.

Embora a análise ainda esteja em fase inicial, principalmente em relação ao tratamento do hipertireoidismo subclínico na prevenção de fraturas, o estudo é um alerta para a importância de ficar sempre atento aos sinais dessa glândula tão vital para o organismo.

Exames de prevenção

A melhor forma de identificar qualquer irregularidade na tireoide é realizar o exame de sangue para a dosagem THS. Além disso, o aparecimento de nódulos é outro problema frequente da glândula. Estima-se que 60% da população brasileira apresente algum nódulo na tireoide em algum momento da vida, porém apenas 5% deles são cancerosos.

Os exames de palpação da glândula em conjunto com a ultrassonografia são eficientes em denunciar a presença de qualquer nódulo.