Edit Content
Click on the Edit Content button to edit/add the content.
Dra. Suzana Aquino Cavallieri / Radiologista – CRM 31991-7/RJ
Resultados
Kliniki.com
cavalieir

Fibrilação atrial: distúrbio que acelera os batimentos do coração

A fibrilação atrial (FA) é a frequência anormal do coração caracterizada, geralmente, por batimentos cardíacos acelerados e irregulares. Esse tipo de arritmia pode alterar a quantidade de sangue bombeada pelo coração e reduzir a eficiência do órgão. Mas como acontece?

Normalmente, as paredes de fibra muscular do coração realizam movimentos repetidos de contração e relaxamento que impulsionam o sangue pelo corpo. A FA ocorre quando descargas elétricas anormais atingem os átrios (câmaras superiores do coração), tornando as contrações inconstantes e impedindo o relaxamento adequado do músculo do coração.

Causas e fatores de risco

A FA é a arritmia cardíaca mais comum que existe, com frequência maior entre homens e idosos. Pesquisadores canadenses da Heart and Stroke Foundation constataram que a cada 10 pessoas com mais de 80 anos, uma tem o distúrbio.

A FA pode ser desencadeada por diferentes tipos de patologias do coração, como a doença valvular, o infarto e a insuficiência cardíaca, assim como algumas infecções que provocam a inflamação do músculo do coração.

Outros fatores de risco são a pressão alta, diabetes, obesidade, apneia do sono e problemas respiratórios. Alguns hábitos também podem servir de gatilho para o surgimento da FA, entre eles o consumo excessivo de álcool, a ingestão de bebidas com cafeína (café, chá e energéticos) e o uso de anfetaminas e cocaína.

Sintomas mais comuns

As pessoas com FA podem apresentar diversos sintomas que limitam as atividades do dia a dia e diminuem a qualidade de vida. Entre os mais comuns, estão:
– tonturas ou sensação de desmaio

– dificuldade de respirar

– batimento cardíaco acelerado e irregular (palpitações)

– cansaço excessivo

– dores no peito

Em alguns casos, porém, não há manifestação de sintomas, dificultando o diagnóstico da doença. Por isso, é importante a realização de exames de rotina que poderão identificar o problema e permitir o tratamento adequado.

Quando não devidamente tratada, a FA pode provocar acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca.

Tratamento da FA

São duas as frentes de tratamento da FA: minimizar os sintomas e reduzir o risco de AVC. Dependendo do tipo de distúrbio e das próprias condições de saúde do paciente, podem ser aplicados medicamentos para diminuir a velocidade do batimento do coração ou para restaurar o seu ritmo normal.

No que diz respeito à prevenção do AVC, são utilizados os chamados anticoagulantes, que impedem a formação de coágulos de sangue e êmbolos. Esses medicamentos são recomendados para quase todas as pessoas com FA. Alguns deles, no entanto, exigem testes regulares de sangue para que se determine a dose certa a ser prescrita.