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Dra. Suzana Aquino Cavallieri / Radiologista – CRM 31991-7/RJ
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Estudo revela ligação entre câncer de mama e diabetes

Recente estudo publicado no periódico Breast Cancer Research and Treatment revelou que mulheres com câncer de mama e diabéticas correm mais risco de ter tumores em estágios mais avançados quando comparadas às mulheres não diabéticas.

Depois de analisar os resultados, os pesquisadores encontraram uma chance 14% maior de apresentar tumores em estágio II, 21% em estágio III e 16% em estágio IV. Outra descoberta foi que o risco de ter metástases nos linfonodos e tumores maiores.

É importante lembrar que os tumores maiores e em estágios mais avançados são difíceis de tratar. Desta forma, a taxa de mortalidade nesses casos é maior. Curiosamente, a pesquisa mostrou que o risco é ainda maior nas jovens mulheres e nas portadoras de diabetes há muito tempo.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil tem hoje cerca de 13,4 milhões de pessoas com diabetes, sendo de 90 a 95% dos casos de diabetes tipo 2, doença diretamente relacionada com o estilo de vida. Hábitos como fumar, consumir álcool em excesso, abusar de carboidratos e gordura, e não praticar atividade física são fatores de risco para desenvolver o diabetes, assim como idade, obesidade e histórico familiar da doença.

Curiosamente, outros estudos já demonstraram que o cigarro, o álcool, a gordura saturada, a falta de atividade física e a obesidade também aumentam o risco de desenvolver o câncer de mama.

Por isso, quem leva uma vida saudável e se preocupa com a saúde, reduz o risco de ter câncer de mama, assim como de desenvolver o diabetes tipo 2.

Além de hábitos saudáveis, é preciso realizar anualmente os exames preventivos, como a mamografia no caso de mulheres a partir de 40 anos. A tomossíntese é aprovada no Brasil há três anos e é realizada na Clínica Cavallieri. Trata-se de um exame de imagem que representa um avanço da mamografia digital. A tomossíntese permite visualizar a mama, de forma tridimensional, ou seja, em 3D.

Durante o exame são obtidas várias imagens, em fatias bem finas, de até 1mm de espessura, que depois são analisadas em computadores especializados de alta resolução. A técnica de posicionamento e compressão da mama é a mesma que na mamografia, e o exame é realizado de forma semelhante.

A tomossíntese oferece detalhes que permitem identificar tumores mais facilmente, principalmente em mamas mais densas, diferenciando-os, por exemplo, de uma simples sobreposição de estruturas glandulares, algo comum nas mamografias de pacientes mais jovens.

Durante o exame, pela posição do aparelho, é possível capturar imagens em diferentes ângulos. Além disso, potencializa a exatidão na caracterização dos achados mamográficos. Isso é um importante diferencial para a paciente, pois reduz ou até elimina a necessidade de refazer o exame. A tomossíntese é um avanço tecnológico recente, e se traduz como mais uma importante ferramenta na detecção precoce do câncer de mama.

Lembre-se: Se você tem 40 anos ou mais, faça sua mamografia anualmente!