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Dra. Suzana Aquino Cavallieri / Radiologista – CRM 31991-7/RJ
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Epidemias de dengue, zika e chikungunya podem ser mais fortes em 2017

Com a chegada do verão as temperaturas aumentam e as chuvas se tornam intensas. Condições ideais para a proliferação de doenças como dengue, zika e chikungunya. As autoridades não descartam o risco de novos surtos da doença transmitida pelo Aedes aegypti na próxima estação, mesmo com todas as campanhas realizadas nos últimos anos.

De acordo com pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz, os números de casos das doenças serão ainda maiores no verão, já que em 2016 houve um aumento significativo em relação ao ano passado. Em 2015, foram identificados 38 mil casos de zika e de chikunguya, enquanto em 2016 o número subiu para 255 mil.

Os pesquisadores alertam para a importância do combate às doenças. Conscientizar a população e capacitar profissionais da área de saúde são importantes nesse processo, já que a tríplice epidemia, como vem sendo denominada a dengue, a zika e a chikungunya, pode ser ainda mais forte em relação aos anos anteriores.

Como combater o Aedes aegypti

O mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya vive próximo das vítimas. Com hábitos diurnos, o Aedes aegypti se alimenta de sangue humano. Sua reprodução acontece em água limpa e parada, através da postura de ovos pelas fêmeas. Por isso é importante procurar eliminar os focos do mosquito.

São atitudes simples que fazem uma grande diferença. Tampar tonéis e caixa de água, manter as calhas sempre limpas, deixar as garrafas sempre viradas com a boca para baixo, manter as lixeiras bem tampadas, deixar ralos limpos, preencher pratos de vasos de plantas com areia e retirar água acumulada na área de serviço podem ajudar no combate do Aedes aegypti.

É fundamental combater o foco do mosquito para que a pessoa não sofra com as consequências das doenças. Em muitos casos, os sintomas são confundidos com os de uma gripe, no entanto a dengue se destaca pelas dores nos corpo, a chikungunya é marcada por inchaço nas articulações, e a zika se destaca pela febre, manchas na pele e coceira no corpo.

Porém, alguns casos podem ser graves. Embora a dengue clássica raramente tenha consequências sérias, a dengue hemorrágica pode levar à morte. Já o principal risco da zika é a infecção de mulheres grávidas, o que pode acarretar microcefalia e outras complicações nos bebês, além da possibilidade da associação à síndrome de Guillain-Barré.