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Dra. Suzana Aquino Cavallieri / Radiologista – CRM 31991-7/RJ
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Entenda melhor a biópsia de mama

A suspeita de ter um câncer de mama é por si só assustadora para a maioria das mulheres. Quando o médico indica uma biópsia para avaliar a lesão descoberta, geralmente na mamografia, a angústia pode piorar. Entretanto, as técnicas da medicina diagnóstica evoluíram muito nos últimos anos, trazendo mais conforto e segurança.

Durante a biópsia, retira-se uma amostra de tecido, que depois é examinada por um médico patologista para confirmação se o tumor é benigno ou maligno, qual o tipo e a classificação.

Tipos de biópsia

PAAF (punção aspirativa com agulha fina)
A agulha utilizada é fina, e, geralmente antes da punção, o médico utiliza o ultrassom para localizar o nódulo e aumentar a precisão do exame. Em seguida, a agulha aspira uma pequena quantidade de tecido para a biópsia propriamente dita. Normalmente é utilizada para diferenciar nódulos císticos de sólidos.

Biópsia por agulha grossa ou Core Biopsy

A core biopsy é feita com uma agulha mais grossa, orientada também pela ultrassonografia. A agulha tem um dispositivo que corta e retira, ao mesmo tempo, um pedaço do tecido a ser analisado. É uma boa alternativa para a biópsia cirúrgica, além de ser mais precisa e utilizada que a PAAF.

As biópsias feitas por agulha têm benefícios e limitações. A core biopsy tem sido cada vez mais utilizada como padrão para o diagnóstico inicial do câncer de mama. Dados científicos mostram que ela possui sensibilidade e especificidade superiores ao método da PAAF, tanto para o diagnóstico de tumores benignos, quanto malignos.

É uma técnica que serve ainda para o achado exato das lesões nas mamas que não são palpáveis, apenas visualizadas nos exames de imagem. O desenvolvimento desse método foi possível graças à tecnologia 3D e consegue achar lesões de apenas 1mm.

Biópsia cirúrgica

Este tipo de biópsia é indicado quanto nenhum outro método permitiu chegar a um diagnóstico definitivo. Ou ainda pode ser usada quando a área é mais profunda e difícil de atingir com a agulha. Tudo depende da indicação do médico e das condições de cada paciente.

Apesar dos avanços da medicina diagnóstica, é preciso prevenir o câncer de mama. Além de um estilo de vida saudável, faça sua mamografia anualmente a partir dos 40 anos, ou antes se tiver histórico familiar. Prevenir é sempre melhor!