Pelo terceiro ano consecutivo, a Sociedade Brasileira de Dermatologia promove a campanha “Dezembro Laranja”, que visa conscientizar a população sobre o câncer de pele. Considerada uma das doenças mais comuns no país, boa parte da população ainda a ignora, se expondo excessivamente ao sol sem a proteção adequada. E essa é o principal causa do câncer de pele.
Porém, a doença pode ser prevenida de forma bem simples, seguindo dicas já conhecidas, como evitar o sol forte, das 10 às 16 horas, usar chapéu ou boné, óculos escuros, camiseta e diariamente passar o protetor solar. Atitudes como essas afastam e muito a possibilidade de proliferação das células cancerígenas no corpo.
Pessoas com a pele clara e sardas fazem parte do grupo de risco. Indivíduos com histórico da doença na família ou que já sofreram queimaduras solares, assim como os que possuem pintas pelo corpo, devem ficar atentos e se consultarem periodicamente com um dermatologista para a realização de exames, caso seja necessário.
Tipos da doença
O câncer de pele aparece em duas formas: melanoma e não melanoma. A primeira é a mais grave, quando as células que produzem a pigmentação da pele tornam-se cancerígenas, e podem afetar qualquer parte do corpo. Normalmente aparecem pintas incomuns ou modificações em uma pinta já existente.
Já o não melanoma, embora também seja maligno e o mais comum no Brasil, apresenta alto percentual de cura, se diagnosticado precocemente, e há baixo índice de mortalidade. Entre os sintomas estão feridas que levam mais de quatro semanas para cicatrizarem, variação do aspecto em sinais preexistentes e manchas que coçam, descamam, ardem ou sangram.
Tratamento
Existem diferentes tipos de tratamento para o câncer de pele. Radioterapia, cirurgia, medicamentos e até quimioterapia são os mais comuns, mas variam conforme o tipo, a extensão da doença e sua localização. O importante é se prevenir e se consultar periodicamente com um dermatologista.