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Dra. Suzana Aquino Cavallieri / Radiologista – CRM 31991-7/RJ
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BRAC1 e BRAC2: quando se deve fazer esses exames

BRAC1 e BRAC2: quando se deve fazer esses exames


A população geral tem um risco que varia entre 13 a 15% de desenvolver um câncer de mama. O grupo de alto risco apresenta uma chance de 20 a 25% para mais. O teste genético é direcionado apenas para a população considerada de alto risco, levando-se em consideração alguns critérios como mais de dois ou três familiares com histórico da doença, irmã ou mãe que tiveram câncer de mama/ovário antes dos 45 anos ou histórico de lesões malignas prévias.

 

Apesar de muito importante, o exame que detecta a mutação nos genes BRAC1 e BRAC2 é de alto custo para a maioria das pessoas. Somente o médico poderá dizer se é preciso ou não realizá-lo.

 

E se der positivo, o que fazer?
A
cirurgia para retirada das mamas (mastectomia radical) não é único caminho quando é detectada uma mutação. Isso vai depender da cultura de cada país. Na Europa, por exemplo, a mastectomia radical não é comum, mas sim o acompanhamento médico e monitoramento por meio de exames.

 

Já nos Estados Unidos e, até mesmo no Brasil, a cirurgia é mais aceita. É possível realizar o controle por meio de exames preventivos, acompanhamento clínico e medicações, que podem minimizar os riscos, porém a única via que elimina a chance de ter a doença é a cirurgia.

 

Quando comparamos a cirurgia com os exames de rastreamento e com a medicação, claramente a cirurgia é mais efetiva. A terapia medicamentosa é útil e, segundo estudos, pode diminuir o risco de ter um câncer de mama em cerca de 49%, mas apresenta uma série de efeitos colaterais, sendo a aderência ao tratamento uma barreira.

 

Em geral, na experiência médica, as mulheres que se submetem a mastectomia radical como forma preventiva sentem-se mais aliviadas. As técnicas cirúrgicas avançaram muito e hoje é possível preservar os mamilos e a pele, alcançando assim excelentes resultados.

 

As principais orientações para pessoas de alto risco são:

 

– Realizar exames de rastreamento (mamografia, tomossíntese) uma vez por ano, a partir dos 25/30 anos ou 10 anos antes da idade em que o familiar (mãe, irmã, etc.) apresentou o câncer

– Consultas semestrais com o médico para acompanhamento clínico