Casos de pedras nos rins aumentam nos meses mais quentes do ano
A combinação das altas temperaturas do fim de ano e do verão, que se aproxima, com o baixo consumo de líquidos favorece o aparecimento de cálculos renais, também conhecidos por “pedras nos rins”. Nesta época do ano, os atendimentos a pacientes com cálculo renal chegam a aumentar 30%.
Essa espécie de “surto” ocorre porque muitas pessoas tendem a se desidratar e a transpirar mais nos meses quentes, o que resulta em menos líquido para os rins filtrarem. Como consequência, a alta concentração nos rins de substâncias como cálcio, ácido úrico e cistina (aminoácido) pode levar a formação de cristais, que por sua vez, se transformam em cálculos.
Quem sofre com pedras nos rins costuma apresentar dores intensas de um lado das costas, que se irradiam para o abdômen, virilha e órgãos genitais, dor ao urinar, urina avermelhada ou amarronzada, náuseas, vômitos e, em alguns casos, febre e calafrios.
É importante lembrar que além do aumento da desidratação quando as temperaturas estão altas, o surgimento de cálculos renais também está associado a outros fatores de risco, como consumo exagerado de proteína animal, sódio, açúcar, álcool, baixa ingestão de fibras e água, sedentarismo, estresse, histórico familiar e obesidade.
Diagnóstico e tratamento
Ao apresentar qualquer sinal de cálculos renais, o paciente deve procurar um médico, que confirmará o diagnóstico com a realização de exames de sangue, urina e de imagem, como ultrassom, ressonância magnética e tomografia computadorizada.
Cerca de 85% das pessoas apresentam cálculos renais pequenos, que são expelidos naturalmente, em alguns dias. Em casos mais complicados, podem ser necessários medicamentos para diminuir o tamanho da pedra ou procedimentos para extraí-la.
Como evitar
– Beba bastante água durante o dia
– Mantenha uma alimentação equilibrada, com consumo moderado de proteína animal e pouco sal
– Consuma frutas como laranja e limão. Ambos têm ácido cítrico na composição e ajudam na prevenção
