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Dra. Suzana Aquino Cavallieri / Radiologista – CRM 31991-7/RJ
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Aumenta o número de mulheres afetadas por doenças do coração

A cada ano, cresce o risco de ocorrência de infarto no sexo feminino

Já foi o tempo em que infartar era um problema que atingia prioritariamente os homens. Esse mito caiu por terra e hoje, quase metade das pessoas que sofrem um ataque cardíaco são mulheres – 17 milhões de brasileiras têm doenças no coração. Após os 55 anos, por conta dos efeitos da menopausa, é preciso atenção redobrada aos cuidados para evitar problemas cardíacos.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), há 50 anos, de cada dez mortos em decorrência de infarto, nove eram homens e uma mulher. Nos últimos seis anos, essa proporção está em seis homens e quatro mulheres.

Ainda segundo a SBC, os dados mais recentes sobre o assunto, referentes ao período de 2010 a 2015, apontam que, no último ano, morreram 65.224 homens e 46.625 mulheres por infarto. Atualmente, o ataque cardíaco mata mais do que o câncer de mama e útero na ala feminina.

As mudanças na realidade feminina acertaram em cheio a saúde do coração. Ao contrário de antes, que os fatores de risco cardiovasculares atingiam em maior parte os homens, agora afetam ambos os sexos. Homens e mulheres sentem os impactos do estresse do dia a dia que, corresponde a um importante fator de risco para as doenças do coração.

Além disso, tabagismo, excesso de álcool, alimentação inadequada, hipertensão, colesterol elevado e diabetes são outros fatores de risco comuns
Segundo dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), o sexo feminino responde por um terço das mortes no mundo, com 8,5 milhões de óbitos por ano, ou seja, mais de 23 mil mulheres por dia.
Entre as brasileiras, principalmente acima dos 40 anos, as cardiopatias chegam a representar 30% das causas de morte, a maior taxa da América Latina.

Estresse é o pior inimigo do coração
Pesquisa inédita da Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM) com 692 voluntárias para explicar o que está por trás do aumento de doenças cardíacas na ala feminina revela que quase 55% das mulheres pesquisadas trabalham mais de 8 horas por dia, sem contar a rotina familiar e doméstica, que geralmente é bastante estressante e cansativa.
Cerca de 70% delas acredita que o estresse é causado pelo trabalho. Depois aparecem ansiedade, família, violência e trânsito, respectivamente, como fatores adicionais.
Quase 80% possuem histórico de hipertensão na família e cerca de 70% histórico de doenças cardiovasculares que são importantes fatores de risco.
Para tentar reverter o quadro de mortes por doenças cardiovasculares em mulheres, a SBCM lançou a Campanha Saúde do Coração da Mulher com ações permanentes de conscientização sobre a importância da prevenção das doenças do coração nas mulheres.

A máxima: “Prevenir é melhor do que remediar” continua valendo e está cada vez mais em alta. Por isso, fazer exames anuais e adotar hábitos saudáveis ainda são as estratégias mais importantes para evitar e detectar doenças do coração em mulheres.
Referência em diagnósticos por imagem, a Clínica Cavallieri oferece a Ecocardiografia tridimensional em tempo real, uma das tecnologias mais avançadas de identificação espacial das estruturas cardíacas.